sábado, 4 de outubro de 2014

Em Cartaz: Lucy

Lucy usa 100% da sua capacidade cerebral nesse filme, e eu usei 100% da minha imaginação para tentar aceitar o filme.


"Lucy" estreou no finalzinho de agosto aqui no Brasil, e ao que tudo indica, está tendo uma bilheteria favorável. Não pude ir ao cinema ver o filme, mas, ainda assim, não perdi a oportunidade de baixá-lo e ver no conforto do meu sofá - o que é bem melhor que o cinema, convenhamos. 

Sinopse: No filme, a jovem Lucy (interpretada pela queridinha Scarlett Johansson), acaba se envolvendo em uma negociação de drogas e é selecionada para transportar a substância em seu corpo. Tudo já não ia bem quando por determinadas causas, a substância se solta em seu organismo e ela a absorve. Acontece que por algum motivo, razão ou circunstância, as drogas vão fazendo com que ela amplie sua capacidade cerebral até que chegue a 100% de uso enquanto nós, meros mortais, só usamos 10% (o que não é bem verdade, mas enfim). Conforme Lucy vai explorando mais sua capacidade cerebral, ganha também habilidades sobre-humanas, como ausência de dor, poder mudar sua aparência instantaneamente, telecinesia e controlar campos elétricos e magnéticos. 

Minha opinião: Bom, pelo subtítulo do post já dá para perceber que minha opinião não vai ser muito positiva. A verdade é que, quando "Lucy" começou a ser divulgado e eu vi o trailer, minha reação foi algo como "uau, preciso ver esse filme!", mas tudo isso foi por água abaixo quando eu vi o filme ontem. Tenho uma mente bem imaginativa, então não é como se eu tivesse dificuldade em aceitar ficções, mas o filme é tão, tão, tão viajado que no lugar de ficar impressionada com a capacidade da personagem, eu só conseguia rir e ficar impressionada com a capacidade do roteirista que bolou tudo aquilo. Tudo bem que o filme se trata de uma ficção científica e isso o dá o direito de apresentar esses fatos intangíveis, porém, acho que ele foi feito de uma forma que não nós faz mergulhar nele, pensar daquele jeito "nossa, e se realmente for possível?", é tudo muito cru e Lucy é uma personagem tão rasa que não nos faz sentir nada. 
No mais, classifico "Lucy" como aquele filme "assistível". Não vou sair pelos quatro cantos do mundo recomendando ele, mas também não vou recomendar que não assistam. É um filme bom para assistir quando você não sabe o que ver, no fim da noite e com aquela companhia que vai ficar comentando algo como "nossa, olha que viagem!", a menos, é claro, que você seja uma pessoa bem pé no chão. 


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